O Hospital Nossa Senhora Mãe da Divina Providência é um hospital geral de baixa e média complexidade, localizado em Jaci, interior de São Paulo, e conta com 50 leitos.
O Hospital foi inaugurado em 1 de maio de 1994, e iniciou suas atividades em 11 de agosto, dia de Santa Clara. A idealização da casa de saúde partiu de Frei Francisco Belotti, fundador da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus. Foi o primeiro hospital administrado pela entidade.
Desde que Associação abriu sua primeira casa de recuperação em Jaci, no ano de 1986, Frei Francisco percebeu a necessidade de um hospital para socorrer os dependentes químicos em tratamento, que precisavam de assistência médica. A cidade de Jaci não contava com hospital; os casos de emergência e até mesmo ambulatoriais precisavam ser encaminhados para cidades vizinhas.
Outro fator que contribuiu para a construção de um hospital em Jaci foi o início da epidemia da Aids, no final da década de 80. Na época, o vírus HIV era desconhecido e os portadores eram vítimas de extremo preconceito. Até mesmo instituições de saúde temiam atender soropositivos.
Como grande parte dos pacientes da recuperação eram portadores do vírus, Frei Francisco decidiu construir um hospital para atender todos aqueles que precisassem de socorro, independente da doença, sexo, raça ou religião. A idéia de um hospital na cidade foi acolhida pela população de Jaci, que participou ativamente das campanhas para arrecadar fundos para a Obra. Todos participaram como puderam. Quem não podia doar dinheiro, doava boa vontade e ajudava os pedreiros na construção do prédio, nos mutirões realizados aos finais de semana.
Depois de dois anos de intenso trabalho, o hospital foi aberto. Hoje, o Hospital Nossa Senhora Mãe da Divina Providência se diferencia pelas alas amplas e arejadas, rodeadas de jardins. Realiza atendimentos ambulatoriais comuns e procedimentos cirúrgicos de média complexidade.
A Instituição acolhe dependentes químicos que precisam de ajuda, independente de estarem internados nas comunidades terapêuticas da Associação. O Hospital também acolhe doentes em fase terminal, proporcionado a ele cuidados paliativos, para que tenham dignidade no fim da vida.