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31/07/2013
O Exemplo de Francisco
O Papa Francisco reafirma o compromisso do Franciscano na Providência: "Testemunhas sempre, antes que mestres"

Solidariedade!
                       

Entre nós esteve aquele que recebe o legado de Cristo para dirigir sua       Igreja e manter o seu povo no caminho certo, e todos queriam de alguma forma ouvir o que ele tinha a dizer. Mas infelizmente ele não disse. Não disse pelo fato de termos perdido a capacidade de ouvir e entender o significados das palavras, de termos criado habito de direcionar o que ouvimos às pessoas... pois assim estamos sempre ouvindo o que achamos ser para o outro.

O Papa não falou. O Papa nos fez ver que as palavras são desnecessárias quando podemos testemunhar a manifestação de forma real e simples que Deus se faz no homem, calmo e humilde, e essa combinação transforma o homem em testemunho real de Cristo no seio da Humanidade.


Pelo testemunho, o Santo Papa nos apresenta em sua vida que é possível viver o Evangelho, sem fazer dele a justificativa para uma vida de conforto e vaidades, onde o poder está na capacidade de entregar-se aos pobres e ver neles a imagem de Cristo.

Dualidade!

O papa nos convida a sermos um em Cristo, na autenticidade e no diálogo, convidando a cada um de nós a sermos fieis às nossas convicções, renunciando a tudo o que descaracteriza nossa identidade. Nosso comportamento não pode contradizer nossas escolhas, nossas falas não podem contradizer nossos exemplos, e não é permitido em momento algum descansar de Cristo. Ele é nosso descanso e é por meio dele que devemos ver as pessoas e dar a oportunidade de vê-lo através de nós, e isso só é possível  em uma entrega total.


Desconstrução!


Precisamos deixar de achar que temos poder, que mandamos, que conhecemos as pessoas e as situações manifestadas, como se já tivéssemos aprendido tudo da vida. Nada, quase nada sabemos, tudo está em rotatividade e transformação, inclusive as pessoas que já julgamos e condenamos. A minha verdade de ontem não pode me fazer escravo hoje, pois a única verdade é a de Cristo, e devemos sempre aprender com Ele em sua mansidão e compaixão. Não devemos deixar de olhar para uma pessoa enquanto Deus não nos dar a capacidade de  vê-la em sua necessidade.


Forma!

O Cristão precisa ter forma, movimento, identificação, algo que o caracterize. o Santo Papa nos mostrou que devemos alimentar em nós o desejo de uma sociedade mais justa, mas humana e feliz, e que essa construção se faz de dentro para fora. Não devemos esperar do outro o que não fazemos. Já repararam que as pessoas que mais cobram são as que menos fazem? As que gostam de ser reconhecidas são as que menos reconhecem? As que esperam que todos os cumprimentem são as que menos cumprimentam? Isso se dá quando não estamos em Cristo. Existem pessoas que se alimentam de coisas e pessoas, mas só as que se alimentam de Cristo podem ter a forma correta de ser. Isso só é possível por meio de um exercício continuo, e mesmo que seja doloroso, é preciso exercitar os bons gestos, mesmo a quem julgamos não merecer, pois ali talvez esteja quem mais precisa.


Desejo!


O Santo Papa desperta em nós o desejo de sermos santos, melhores, mas gentis e mais pacientes, calmos e humildes. E isso é possível sim! Nós VIMOS E TESTEMUNHAMOS que Deus se faz em que se deixa fazer.

 

Frei Josias Freire, fnpd

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