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05/03/2016
Abraço de Pai
Recomeçar sempre, Deus é compaixão.
Paz e Bem

 

Caríssimos e amados irmãos estamos celebrando o 4º DOMINGO DA QUARESMA, ainda vivendo essa experiência rica de voltar para o Senhor, como foi o convite do Profeta Joel, na quarta feira de cinza de não rasgar as vestes, mas sim abrir o coração a experiência desse Deus que se fez um conosco, em Jesus Cristo.

A liturgia principalmente o Evangelho nos convida a compreendermos um Pai que é compaixão que é Misericórdia. Sempre nesse Evangelho do filho prodigo, paramos ou melhor centralizamos na figura do filho, que sai, que larga tudo, e muitas das vezes usamos de nossas críticas, ou pré-conceitos e definimos tal atitude como se fosse as pior do mundo. Serei ousado pra perguntar pra mim mesmo, Será que nunca fugi também, através de minhas aventuras, de minhas descobertas humanas? Fui pra longe mesmo estando perto?

Mas gostaria de aproveitar a oportunidade e centralizar na figura do Pai que é Misericórdia, o pai que espera, o pai que não proíbe o filho de fazer essa aventura, pois na vida precisamos passar pelas quedas, para apreendermos o valor de se manter em pé.

O Pai espera, não busca pois todo filho é livre. Votar pra casa também significa fazer o processo de reparação, pois não adianta receber o abraço do Pai, se não existe aceitação do erro, perdão pessoal, humildade pra reconhecer o limite, a queda esse distanciamento, esse sair deixar tudo aventura-se no desconhecido da vida.

A primeira decisão é de voltar, mas antes é preciso tomar consciência do erro, se deparar com a decisão mal tomada, mal pensada, e criar coragem do fundo da alma de colocar-se a caminho, de volta pro lugar que é meu, o lugar de filho.

Essa decisão é selada no abraço do Encontro, quando o Pai abraço o filho errante ai existe uma simbiose uma mistura de um coração errante humano, de um coração divino, o Pai assume a miséria do Filho, se tornam um. Assim Deus faz conosco esse abraço é um abraço de Misericórdia, de recomeço de oportunidade, de recriar, de ser melhor, de aprender com as decisões erradas, e retomar a vida, não mais as margens, mas na Casa do Pai, lugar de festa de Perdão, de graça, de amor compaixão.

Assim receber roupa nova do recomeço, não com o peso de tal atitude pois como nos dizia o grandioso escritor Rubens Alves: Deus não tem contabilidade. Por isso tudo na vida da gente tem sentido pois estamos aos poucos caminhando, assim assumiremos o que São Paulo nos convida na LEITURA II – “Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado.” 2 Cor 5,17-21

Que possamos também como Igreja nesse tempo rico de Misericórdia a sermos um abraço de recomeço na vida de alguém, longe de nós ficarmos como o irmão mais velhos, por causa das coisas, e não por amor, e nos tornarmos fel (Amargura), de vez de mel, na vida de tantos. Só por amor pode se manter a chama da fé, só assim mostraremos o rosto misericordioso do Pai, não importa como e quando deixemos que o Espirito nos conduza a sermos sinais, pois a Igreja não é propriedade nossa, e muito menos Jesus, pois nossa experiência com Ele, no retorno das nossas quedas, só terá sentido se também nos tornarmos ponte, instrumento pra que outros possam saber o que é esse Abraço de Deus.

Um forte abraço.

Frei Joel Souza, fnpd

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