Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que as perseguições são o pão-nosso de cada dia da Igreja. Umas são violentas, outras são mais educadas e baseadas em leis.
O que aconteceu a Estevão e é descrito pela liturgia do dia na leitura dos Atos dos Apóstolos, também hoje acontece a tantos mártires que são mortos pela sua fé em Cristo – declarou o Santo Padre na sua homilia: “A perseguição é o pão-nosso de cada dia da Igreja”.
Francisco observou ainda que quando fazemos turismo em Roma e “vamos ao Coliseu”, pensamos que os mártires eram aqueles “mortos com os leões”. Mas os mártires – continuou o Papa – “são homens e mulheres de todos os dias” como aqueles “cristãos que festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados”.
Existem perseguições sanguinárias, como quando alguém faz explodir uma bomba na saída de uma Missa – disse o Santo Padre – mas também há outras, fantasiadas de modernidade e de progresso, e que se realizam através de leis. Uma perseguição – disse Francisco – que podemos chamar “um pouco ironicamente” de “educada”: é a “perseguição que tira ao homem a liberdade, também a de objeção de consciência”.
O Papa concluiu a sua homilia recordando que a vida dos cristãos continua e segue em frente, não obstante estas perseguições, porque o Senhor estará sempre connosco.
(RS)