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15/06/2021
HUSF é protagonista de estudo que reduz o risco de morte pela COVID 19
O fármaco tofacitinibe, foi administrado em pacientes adultos hospitalizados com pneumonia em decorrência do Novo Coronavírus e teve resultados promissores
Reforçando seu caráter de pioneirismo e o compromisso com a saúde brasileira,
o Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, através de seu Centro de
Pesquisa, é protagonista de um importante estudo multicêntrico que revelou a eficácia
do medicamento tofacitinibe no tratamento de pacientes adultos hospitalizados com
pneumonia em decorrência da COVID-19. A pesquisa mostrou que o fármaco, indicado
para artrite reumatoide e retocolite ulcerativa, reduz em 37% o risco de morte e de
insuficiência respiratória em tais condições.

Denominado “Stop COVID”, o estudo, realizado pela Academic Research
Organization (ARO) do Hospital Albert Einstein em parceria com a farmacêutica Pfizer,
analisou a administração do tofacitinibe em 289 pacientes internados no HUSF e em
outros 14 centros de tratamento pelo Brasil. O pioneirismo da pesquisa culminou com
sua publicação na célebre revista The New England Journal of Medicine, uma das
principais referências da literatura médica mundial.
“Estar novamente presente em um estudo histórico para a medicina mundial é
um feito que nos enche de orgulho e satisfação. Desde a sua recente criação, o Centro
de Pesquisa Clínica do HUSF tem trabalhado com ética e seriedade para contribuir de
forma significativa com o universo dos estudos clínicos. E a publicação no The New
England Journal of Medicine chancela a importância e a relevância dos dados que
pudemos trazer à sociedade”, celebra o Dr. Murillo Antunes, médico cardiologista e
diretor do CEPEC – HUSF.

O tofacitinibe foi administrado nos três primeiros dias após a internação dos
pacientes e não interferiu no tratamento padrão adotado pelos hospitais para conter a
doença.

“A medicação ocorre para impedir o que chamamos de ‘tempestade
inflamatória’ causada pela COVID-19, evitando lesões no pulmão e suas respectivas
consequências, como falência respiratória ou óbito. E, no contexto crítico que estamos
vivenciando, uma redução de 37% no risco de morte é algo muito promissor, afinal,
estamos trabalhando em nosso limite”, afirma Dr. Murillo.
Entretanto, mesmo com os números positivos, ele ainda não foi autorizado para
uso por nenhuma agência regulatória mundial. Sua possível administração será avaliada
por parte dos órgãos competentes e autoridades em saúde.

“Estamos esperançosos com os dados apontados pelo estudo e honrados por
contribuir com um marco para a saúde mundial. Nossas raízes franciscanas nos fazem
prezar por transmitir esperança aos pacientes, mas jamais devemos nos desvincular da 
ciência. Seguiremos nossa caminhada para trazer acolhimento, conforto e o tratamento
seguro aos pacientes”, ressalta Frei Roberto Santos, diretor geral do HUSF.

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